quarta-feira, 1 de abril de 2015

links para assistir a peça 'FISSURA" do festival de teatro de Curitiba

https://www.youtube.com/watch?v=GxwcfJk5cQw - parte 1

https://www.youtube.com/watch?v=catP4HmBdCk - parte 2

https://www.youtube.com/watch?v=CjUWlSC0Xls - parte 3

https://www.youtube.com/watch?v=kwdBo2LGiuQ - parte 4

https://www.youtube.com/watch?v=FwbCit2T5b8 - parte5

https://www.youtube.com/watch?v=Ow6TwUpztss - parte6

https://www.youtube.com/watch?v=za8P3k4RNgg - parte 7

"FISSURA" - peça de teatro de rua do Festival de Teatro de Curitiba. Uma intervenção na cidade....

Parte 1 - https://www.youtube.com/watch?v=GxwcfJk5cQw
Parte 2 - https://www.youtube.com/watch?v=catP4HmBdCk
Parte 3 - https://www.youtube.com/watch?v=CjUWlSC0Xls
Parte4 - https://www.youtube.com/watch?v=kwdBo2LGiuQ
Parte5 - https://www.youtube.com/watch?v=FwbCit2T5b8
Parte6 - https://www.youtube.com/watch?v=Ow6TwUpztss
Parte 7 - https://www.youtube.com/watch?v=za8P3k4RNgg

acesse as URLs e assita as 7 partes da Peça do Festival de Teatro de Curitiba: "FISURA"

FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA

 

Assim como muitos festivais, eventos culturais e festas populares que acontecem em Curitiba e surgiram de forma independente e improvisada, o Festival de Curitiba não foi diferente.
Festival de Teatro de Curitiba, que hoje é um dos mais importantes eventos de teatro da atualidade e referência nacional, nasceu em uma mesa de restaurante!  Os estudantes Leandro Knopfholz e Carlos Eduardo Bittencourt lamentavam o pequeno número de peças de teatro em cartaz na cidade quando surgiu a ideia de organizar um festival na cidade e foi assim que tudo começou e virou tradição  na cidade.
A 24ª edição do Festival de Curitiba terá diversas atrações como música, circo,stand-up, dança, gastronomia e teatro, muito teatro!
Fazem parte também do Festival o Gastronomix, Risorama, Guritiba, Mish Mash, Derepente e SESI na Rua.

http://www.curitiba-travel.com.br/pt/event/Festival_de_Curitiba

Evento nacional mais importante do gênero, o Festival de Curitiba consolidou-se como uma imensa vitrine para artistas e companhias de teatro do Brasil e do exterior. Um espaço para todas as artes que mantém o pé firme no teatro, mas reúne dança, circo, stand-up, improviso, teatro físico, gastronomia. Abrange propostas tradicionais e também aquelas que propõem desafios ao público e traçam novos caminhos para a arte.

Entre teatros e outros espaços tradicionais, a cultura marca presença em barracões, ruas, praças, bares e os mais diversos locais de Curitiba. Inovador, autêntico e divertido, o Festival de Curitiba recebe companhias de diversos estados do Brasil e do exterior, promovendo o encontro de uma enorme diversidade artística e humana na cidade – ingrediente especial que faz do evento um grande sucesso.

Na platéia, gente de todo o Brasil. Essa visibilidade para o trabalho de quem participa do evento é nacional. Nessa caminhada de 23 anos, o Festival de Curitiba firmou a cidade como referência no cenário teatral brasileiro e reservou seu espaço na agenda cultural do país.
http://www.turismo.curitiba.pr.gov.br/evento/festival-de-curitiba-2015/197

PRIMEIRO BIMESTRE: CONTEÚDO: TEATRO


  Resultado de imagem para teatro romano mascaras
teatro  teve sua origem no século VI a.C., na Grécia, surgindo das festas dionisíacas realizadas em homenagem ao deus Dionísio, deus do vinho, do teatro e da fertilidade. Essas festas, que eram rituais sagrados, procissões e recitais que duravam dias seguidos, aconteciam uma vez por ano na primavera, períodos em que se fazia a colheita do vinho naquela região.
teatro grego que hoje conhecemos surgiu, segundo historiadores, de um acontecimento inusitado. Quando um participante desse ritual sagrado resolve vestir uma máscara humana, ornada com cachos de uvas, sobe em seu tablado em praça pública e diz: “Eu sou Dionísio!”. Todos ficam espantados com a coragem desde ser humano colocar-se no lugar de um deus, ou melhor, fingir ser um deus, coisa que até então não havia acontecido, pois um deus era para ser louvado, era um ser intocável. Este homem chamava-se Téspis, considerado o primeiro ator da história do teatro ocidental.
Ele arriscou transformar o sagrado em profano, a verdade em faz-de-conta, o ritual em teatro, pela primeira vez, diante de outros, mostrou que poderíamos representar o outro. Este acontecimento é o marco inicial da ação dramática.
Paralelos a este acontecimento sociocultural, vão surgindo os prédios teatrais gregos, que eram construções ao ar livre, formadas em encostas para facilitar o escalonamento das arquibancadas. O prédio teatral grego era formado, basicamente, da seguinte estrutura: arquibancada, orquestra, thumelê, proscênio e palco.
A arquibancada era feita de pedras e sua utilização pelos cidadãos gregos era democrática, dali todos podiam assistir com a mesma qualidade de visão as tragédia, comédias e sátiras. A orquestra era o espaço central circular onde o coro, formado por dançarinos, se apresentava. O thumelê era uma pedra fincada no centro da orquestra destinada as oferendas para o deus Dionísio. O proscênio destinava-se ao corifeu, líder do coro, era o espaço entra o palco e a orquestra, e o palco, construído inicialmente de madeira e mais tarde em pedra, era o espaço destinado à exposição dos cenários e para troca de figurinos e máscaras. Podemos encontrar diferentes vestígios desta cultura artística em nosso teatro contemporâneo, bastando um estudo aprofundado por diferentes olhares estéticos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTHOLD. Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2004.
PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. São Paulo: brasiliense, 1998.
PIGNARRE, Robert. História do teatro. Lisboa, PT: Publicações Europa-América, S/D
http://www.infoescola.com/artes/historia-do-teatro/

alguns vídeos para vocês alunos, assistirem...os quais foram passados em sala de aula:
https://www.youtube.com/watch?v=d7eoScYWnWc
https://www.youtube.com/watch?v=Vc-wiL_hfsY
https://www.youtube.com/watch?v=NvzMXRqZB-4

***************************************************************
HISTÓRIA DO TEATRO NO BRASIL

O teatro em terras brasileiras nasceu em meados do século XVI como instrumento de catequese dos Jesuítas vindos de Coimbracomo missionários e índios. Era um teatro, portanto, com função religiosa e objetivos claros: evangelizar os índios e apaziguar os conflitos existentes entre eles e os colonos portugueses e espanhóis.
O primeiro grupo de Jesuítas a desembarcar na Bahia de Todos os Santos, em 1549, era composto por quatro religiosos da comitiva de Tomé de Sousa, entre os quais o padre Manuel da Nóbrega. O segundo grupo de missionários chegou à então Província do Brasil no dia 13 de julho de 1553, como parte da comitiva de Duarte da Costa. No grupo de quatro religiosos estava o jovem José de Anchieta (1534-1597), então com dezenove anos de idade.
A população estimada de 57 mil habitantes era composta por colonos, muitos deles criminosos, e índios em sua maioria de vida nômade. Os jesuítas mantinham os indígenas em pequenas aldeias, isolados de dois terríveis perigos: a vida desregrada e a escravidão impostas pelo homem branco explorador e o conseqüente retorno ao paganismo.
A tradição teatral jesuítica encontrou no gosto dos índios pela dança e pelo canto um solo fértil e os religiosos passaram a se valer dos hábitos e costumes dos silvícolas - máscaras, arte plumária, instrumentos musicais primitivos - para as suas produções com finalidades catequéticas.
Tematicamente, essas produções mesclavam a realidade local (tanto de índios quanto dos colonos) com narrativas hagiográficas (vidas dos santos). Como toda espécie de dominação cultural prescinde um conhecimento da cultura do dominado, o Padre Anchieta seguiu o preceito da Companhia de Jesus que determinava ao jesuíta o aprendizado da língua onde mantivessem missões. Assim, foi incumbido de organizar uma gramática da língua tupi, o que fez com sucesso.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_do_Brasil
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=196
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6432
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=6433

primeiro teatro no Brasil:
 http://www.movimento.com/2011/08/o-primeiro-teatro-do-brasil/

************************************************************************
TEATRO DO OPRIMIDO - AUGUSTO BOAL

A solidariedade entre semelhantes é a parte medular do Teatro do Oprimido. Criado pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, nos anos 70, busca não apenas conhecer a realidade,mas a transformá-la ao nosso feitio, a transformação da sociedade no sentido da libertação dos oprimidos. É ação em si mesmo, e é preparação para ações futuras.

Atualmente presente em mais de 70 países espalhados pelos cinco continentes, o Teatro do Oprimido (TO) é uma metodologia de trabalho político, social e artístico. É baseado na ideia que todo mundo é teatro, todos os seres humanos são atores, mesmo que não façam teatro. O ser humano carrega em si o ator e o expectador porque age e observa, e o também escritor, o figurinista e o diretor da própria peça, ou seja, da própria vida, pois escolhe como agir, o que vestir em cada ocasião e como se comportar. 

O Teatro do Oprimido, de acordo com o próprio Boal, pretende transformar o espectador, com o recurso da quarta parede, em sujeito atuante, transformador da ação dramática que lhe é apresentada, de forma que ele mesmo, espectador, passe a protagonista e transformador da ação dramática. A ideia central é que o espectador ensaie a sua própria revolução sem delegar papéis aos personagens, desta forma conscientizando-se da sua autonomia diante dos fatos cotidianos, indo em direção a sua real liberdade de ação, sendo todos “espectadores”, ou seja, atores e espectadores da ação dramática e da própria vida.

Através da prática de jogos, exercícios e técnicas teatrais, procura estimular a discussão e a problematização de questões do cotidiano, fornecendo uma maior reflexão das relações de poder, através da exploração de histórias entre opressores e oprimidos. Os jogos propostos procuram desmecanizar o corpo e mente dos praticantes, alienados em tarefas repetitivas, e possuem regras como na sociedade, mas necessitam de liberdade criativa para que o jogo, ou a vida, não se transforme em obediência servil. São diálogos sensoriais que exigem criatividade e ajudam a desenvolver em pessoas de qualquer idade e profissão o sentido de humanidade criando possibilidades de observarem a si próprios. 

http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=208

  
O “Teatro do Oprimido”, de acordo com o próprio Boal, pretende transformar o espectador, que assume uma forma passiva diante do teatro aristotélico, com o recurso da quarta parede, em sujeito atuante, transformador da ação dramática que lhe é apresentada, de forma que ele mesmo, espectador, passe a protagonista e transformador da ação dramática. A idéia central é que o espectador ensaie a sua própria revolução sem delegar papéis aos personagens, desta forma conscientizando-se da sua autonomia diante dos fatos cotidianos, indo em direção a sua real liberdade de ação, sendo todos “espect-atores”.
A poética do Teatro do Oprimido está organizada em diferentes formas/técnicas de ações dramáticas, acrescentando que para Boal o teatro é ação.
O “Teatro-Jornal” foi uma forma de ação teatral desenvolvida por Boal no Teatro de Arena, em São Paulo, no período anterior a sua saída do Brasil por força da ditadura daquele momento. Desde 1956 ele dirigia o teatro de Arena, onde permaneceu por quinze anos consecutivos. Esta técnica pretende que se transforme quaisquer notícias de jornal, ou qualquer outro material sem propósito dramático, em cenas ou ações teatrais. Segue as possibilidades de trabalho com o Teatro-jornal:
“Leitura simples” - destaca-se a notícia que se pretende trabalhar, e faz uma leitura da mesma, de forma objetiva desvinculando-a da ideologia do jornal em que ela se encontra.
“Leitura cruzada” – Busca-se duas fontes da mesma notícia e faz-se a leitura de ambas ao mesmo tempo, de forma que surjam novos olhares.
“Leitura complementar” – Acrescenta-se dados/fatos que foram omitidos na notícia, para direcionar o pensamento do leitor.
“Leitura com ritmo” – A notícia é anunciada pelo canto, escolhendo-se um ritmo musical que funcione como “filtro” crítico do que se está falando.
“Ação paralela” – Cria-se cenas de mímica ou de “fisicalização” paralelamente a leitura da notícia.
“Improvisação” – explorar a maior possibilidade de improvisação de cenas sobre a notícia.
“Histórico” – Apresentar a notícia e encenar, paralelamente, cenas de fatos históricos idênticos a ela, já acontecidos em outros tempos e espaços.
“Reforço” – utilização de canto, dança, retro-projetor, jingles de publicidades e outros artifícios que reforce o que está sendo lido.
“Concreção da abstração” – Busca-se o que está implícito na notícia (normalmente fatos que oprimem) e revela na forma concreta da imagem, através de grafismos ou cenas dramáticas.
“Texto fora do contexto” – Encenar a notícia num contexto ao qual ela não caberia, como por exemplo, um pastor coberto de ouro e com vários seguranças, pregando aos seus fiéis o desapego material.
O “Teatro-Imagem”, que integra a estética do Teatro do Oprimido, tem a intenção de ensaiar uma transformação da realidade, através do uso da imagem corporal. Primeiramente, um ator decide um tema problema a ser tratado, que pode ser local ou global, mas que de certa forma tenha um significado para a maioria do grupo. Em seguida alguns atores se disponibilizam no espaço cênico como massas moldáveis, ou melhor, futuras estátuas, o ator protagonista vai esculpindo essas estátuas buscando representar imageticamente a situação em questão. É fundamental que haja silêncio total. Ao montar o quadro vivo os espect-atores são convidados a modificarem as imagens problema para uma situação ideal. Por fim, cria-se a imagem de transição entre o problema e a solução.
O “Teatro-Fórum” é uma técnica em que os atores representam uma cena até a apresentação do problema, e em seguida propõem aos espectadores que mostrem, por meio da ação cênica, soluções para o então problema apresentado.
Outra possibilidade de ação dramática dentro do arsenal do Teatro do Oprimido é o “Teatro Invisível”, cuja proposta é a representação de uma cena diante de pessoas que não sabem que estão sendo espectadoras da ação dramática, e precisa acontecer num ambiente diferente do teatral, o mais dentro do cotidiano das pessoas. Para esta forma de apresentação é preciso a preparação de um roteiro de improvisação, onde já se ensaie a possível interferência do espectador no ato estético coletivo. Cabe aos atores prolongarem a discussão dos espectadores a respeito do tema abordado na cena, de forma que outros “atores anônimos” se insiram no contexto e reafirme a veracidade da ação para o espectador, que neste momento já passa a ser protagonista da ação teatral proposta. É imprescindível o caráter invisível dos atores para que os espec-atores atuem com liberdade.
O “Teatro-fotonovela” apresenta uma forma de desmistificação da Fotonovela, por ser uma literatura direcionada as classes mais baixas da população, isto antes da popularização da TV, e por veicular uma ideologia própria das classes dominantes. Na prática é fazer a leitura de uma fotonovela, sem que os atores saibam que se trata de um folhetim fotografado, enquanto esses atores vão interpretando a história que está sendo lida. Em seguida partem para refletir sobre as ações que foram produzidas pelos atores e as que estão publicadas paralelamente as falas, com isto, é comum perceber distorções, pela minoria que produz essas fotonovelas, em relação a real situação dos sujeitos mencionados pela história.
A “Quebra de Repressão” é uma técnica de ensaio para resistência a uma repressão futura. Consiste em solicitar a um participante que relembre um momento ao qual tenha sido vítima de uma repressão. Então esta pessoa escolhe outras presentes para lhe auxiliar na reconstrução da cena já vivenciada. Após a dramatização da vivência, pede-se que o protagonista resista a tal opressão e que os outros espect-atores mantenham as ações repressivas.
Há ainda outras técnicas desenvolvidas por Boal, como o “Teatro Mito”, que propõe evidenciar as verdadeiras características dos mitos, o “Teatro-Julgamento”, onde há uma improvisação cênica e posteriormente, busca-se retirar as máscaras sociais de cada personagem, e ainda, uma técnica do teatro popular, denominada “Rituais e Máscaras”, que consiste em descaracterizar as convenções, ou posturas, impostas nas relações sociais principalmente em níveis diferentes, coisificando um ser humano diante do outro.
Dentro do “Teatro do Oprimido” existe uma figura muito importante para o desenvolvimento da cena junto aos espectadores, esta peça é o “Curinga”. O Curinga é um técnico artístico-pedagógico que tem a função de formar grupos, ministrar oficinas e realizar atividades pertinentes à produção cultural de um trabalho artístico.
http://ctorio.org.br/novosite/quem-somos/augusto-boal/